Lembrado desde 1890, o 1º de maio foi feriado extinto e reprimido no fascismo. Em abril de 1974 foi reposto. No ano 2013, Passos Coelho suprimiu 4 feriados: religiosos (2) e dois civis, o 5 de outubro e o 1.º de dezembro. Dele disse o insuspeito Paulo Portas: “foi além da troika”! Este ano, o Povo saiu à rua em massa no dia 25 de abril. Mostrou que a maioria rejeita retrocessos. Esta consciência social aprofundou-se perante as ameaças mundiais, europeias e nacionais de uma extrema-direita infiltrada na Democracia, com projetos autocráticos e aniquiladores da Liberdade. Direitos dos trabalhadores, democracia social e cultural são banidos desses regimes.
A direita inconformada com abril prefere “novembro”. Ninguém serve ideias que não ama exceto para atraiçoá-las (Tito de Morais). Seja como for, festejar o 1º de maio, é saber que a Democracia e a Liberdade se devem ao 25 de abril.
PS: Os Açores “hibernam” no torpor da incompetência que paralisou o desenvolvimento. O previsível desfecho da privatização pífia da SATA é só mais um mau sinal...