O candidato do PS/Açores ao Parlamento Europeu acusou hoje o cabeça-de-lista do PSD, Paulo Rangel, de ser um dos rostos do centralismo social-democrata, por ter pedido ao Tribunal Constitucional a fiscalização do Estatuto Político-Administrativo dos Açores.
“O Drº Paulo Rangel é o rosto de um PSD responsável por uma queixa pendente do Tribunal Constitucional para declarar inconstitucional o nosso Estatuto. Em matéria de centralismo, a presidente do PSD/Açores não está em condições de dar lições a ninguém. Pelo contrário, tem recebido fortes lições centralistas de Paulo Rangel e Manuela Ferreira Leite”, afirmou Luís Paulo Alves.
O candidato do PS/Açores falava, na ilha de São Miguel, após ter visitado uma plantação de ananases, uma iniciativa que serviu para Luís Paulo Alves destacar a qualidade de produtos tradicionais, que projectam a imagem dos Açores no exterior.
Segundo Luís Paulo Alves, a campanha socialista tem sido marcada por propostas e por uma análise séria dos problemas e preocupações dos açorianos, sem referências aos adversários políticos, através de encontros e debates públicos, entre outros, com jovens, pescadores e agricultores para os ouvir.
“Por outro lado, a presidente do PSD/Açores optou por uma campanha de ataque e desvalorização pessoal. Agradeço que reconheça a minha competência no sector agrícola, um dos dossiers mais importantes para os Açores”, referiu o candidato indicado pelo PS/Açores.
“A presidente do PSD/Açores podia até ter referido a minha competência empresarial, porque foi nesta área, como economista, que deixei uma marca visível”, disse.
Luís Paulo Alves criticou, ainda, a presidente do PSD/Açores por se arrogar, agora, no “direito de decidir em que é que os açorianos devem votar, mas esquece-se que o cabeça-de-lista do seu partido, um protegido da drª Manuela Ferreira Leite, é o grande responsável por o nosso Estatuto não ter sido aprovado por unanimidade”.