O deputado do PS/Açores, Duarte Moreira, destacou hoje atenção que o Governo Regional tem manifestado às ilhas de menor dimensão, que se reflecte, na prática, em investimentos estruturantes que promovem a coesão entre o arquipélago.
“Trata-se de um sinal inequívoco da preocupação do Governo dos Açores em desenvolver e estabelecer princípios básicos de coesão territorial entre as ilhas mais desenvolvidas e as outras, que eram, pura e simplesmente, ignoradas e, pior, espoliadas, pelos governos do PSD, como foi o caso de Santa Maria, com o seu aeroporto”, afirmou o parlamentar socialista, no plenário que se iniciou hoje na cidade da Horta.
Duarte Moreira falava numa intervenção na sequência da visita estatutária que o Governo Regional efectuou, de 1 a 3 deste mês, à ilha de Santa Maria.
Segundo disse, desde 1996, que os governos do PS têm dado uma especial atenção às ilhas mais pequenas e de menores recursos económicos, actualmente designadas “Ilhas da Coesão”.
“Desde então, as ilhas do Corvo, Flores, Graciosa, São Jorge e Santa Maria, passaram a ter esperança no seu desenvolvimento, esperança essa que se confirmou na obra feita”, disse.
Na sua intervenção, o deputado do PS/Açores salientou, também, que o que verdadeiramente importa referir é o resultado desta visita, extremamente positivo para Santa Maria.
“Por um lado continuam a resolver-se problemas importantes e, por outro, começam a concretizar-se aqueles que foram os compromissos eleitorais do PS para com a população da ilha de Gonçalo Velho, assumidos na última campanha eleitoral para as regionais, traduzidos quer no Programa do Governo apresentado e aprovado nesta casa, quer o próprio Plano e Orçamento para 2009, também submetido e aprovado neste hemiciclo”, afirmou.
Perante os deputados açorianos, o deputado do PS/Açores disse, ainda, que se compreende a agitação do PSD durante esta visita, que mais não fez do que criticar o presidente do Conselho de ilha, por adicionar mais duas questões a efectuar ao Governo Regional, limitando-se ainda a apresentar propostas sobre aquilo que já está decidido fazer por parte do Governo ou da Câmara Municipal ou, apenas, a duvidar sobre a execução do que foi decidido.