O líder do Grupo Parlamentar do PS/Açores garantiu, esta sexta-feira, que o Partido Socialista está preocupado em responder às preocupações das empresas e dos açorianos e não com o PSD que, apenas, vive “obcecado” em discutir a paternidade das medidas implementadas pelo Governo dos Açores.
Quando os empresários já beneficiavam da Linha de Apoio às empresas, aprovada no conselho de Governo de 18 de Maio de 2009, a líder do PSD descobre a pólvora e promete uma imitação desta medida já no início de 2010, afirmou Hélder Silva aos jornalistas.
O parlamentar socialista falava após se ter reunido com a Câmara do Comércio e Indústria da Horta, um encontro na sequência do sistemático acompanhamento que a bancada do PS/Açores faz da evolução económica regional.
Segundo o Presidente do Grupo Parlamentar socialista, o PSD/Açores, nos últimos dias, está apenas obcecado em discutir a paternidade de medidas, muitas das quais implementadas pelo Governo dos Açores.
Hélder Silva recordou que, no Congresso do PS/Açores, Carlos César anunciou a criação de um Fundo de Investimento de apoio às empresas e Berta Cabral, já há poucos dias, apresentou a mesma medida como da autoria dos sociais-democratas.
De acordo com Hélder Silva, até final do ano, esta medida está operacional e vai assegurar a dinamização e a concretização de novos investimentos estruturantes e estratégicos para o futuro da base económica regional e a reestruturação financeira de empreendimentos já efectuados.
Após a reunião, o deputado socialista salientou que, relativamente ao SIDER, à data da proposta do PSD, estava em vigor um regulamento comunitário, que limitava o adiantamento dos incentivos a 35 por cento. No entanto, posteriormente, foi aprovado um novo regulamento comunitário, que alterou aquela regra. Assim se explica porque se chumbou a proposta do PSD, garantiu Hélder Silva.
Perante estas situações, o líder parlamentar socialista referiu que a líder do PSD/Açores não faz a mínima ideia do que se passa no nosso Parlamento e anuncia propostas já implementadas, que colocam em desconforto o próprio Grupo Parlamentar do PSD, obrigado a bater-se por medidas em plena execução ou que, simplesmente, não podem ser executadas.