O vice-presidente do PSD/Açores, Clélio Meneses, deve um pedido de desculpa público por ter acusado o Presidente do PS/Açores de atacar os empresários açorianos, o que é manifestamente falso.
Este dirigente do PSD/Açores tem de assumir as suas responsabilidades políticas e, como tal, não pode falar sobre uma área que, pura e simplesmente, desconhece.
É mentira que o Presidente do PS/Açores tenha atacado os empresários açorianos, na sua intervenção num jantar partidário que decorreu, na última segunda-feira, na Ilha de Santa Maria.
Aliás, o Presidente do PS/Açores anunciou, nesta ocasião, exactamente o oposto: Ao contrário do que diz o PSD/Açores, Carlos César anunciou, sim, medidas excepcionais de apoio às empresas como:
- a criação de mecanismos para melhorar a relação com a banca;
- a manutenção de postos de trabalho e
- o apoio ao financiamento do tecido empresarial regional.
No jantar na ilha de Santa Maria, o Presidente do PS/Açores proferiu a seguinte afirmação: “As nossas empresas vão merecer um apoio excepcional em 2011 pela convicção de que é, justamente, nestes ambientes de crise económica que o desenvolvimento das empresas sãs e de uma economia sã se pode fazer de forma mais sólida e com melhores efeitos na economia”.
A mentira do PSD/Açores é, também, rapidamente desmascarada pelos números do Plano para 2011. Basta dizer que o objectivo “Promover o Crescimento Sustentado da Economia” é o maior do Plano, com uma dotação financeira acima dos 294 milhões de euros, o que representa 36,7 por cento do todo o investimento público do próximo ano.
A inveja do PSD/Açores impede, ainda, o senhor Clélio Meneses de reconhecer que mais de 1.300 empresas já beneficiaram das linhas de crédito abertas pelo Governo Regional para poderem fazer face às dificuldades impostas pela crise internacional.
O Governo já anunciou mesmo que outras linhas de crédito vão ser abertas, ao mesmo tempo que serão reforçadas as já existentes.
Todo este trabalho, que o PSD/Açores teima em denegrir, por inveja política constante, permite que os Açores tenham, no pico desta crise nacional, a taxa de desemprego mais baixa do país, 6,6 por cento, cerca de metade de outras regiões como o Algarve, o Norte ou o Alentejo.
O Grupo Parlamentar do PS/Açores apela, assim, ao PSD/Açores que se empenhe na construção de um projecto credível para os Açores, ao invés de ser a caixa de ressonância do pessimismo.