O Partido Socialista das ilhas das Flores e Corvo congratula-se pelo recente avanço do projecto do Cabo de Fibra Óptica destinado às ilhas das Flores e do Corvo. Foram os Governos Regionais do PS/Açores que sempre pugnaram pela realização deste projecto junto dos Governos da República do PS e do PSD.
É verdade que estes governos durante anos não foram sensíveis às justas aspirações das populações do Corvo e das Flores e às sucessivas diligências dos Governos do PS/Açores.
Mas, também é verdade que nem no tempo dos Governos de Durão Barroso e de Santana Lopes se viu uma única tentativa do PSD/Açores junto desses governos sociais-democratas, para que este processo avançasse.
Fruto da persistência do Governo Regional do PS/Açores e da vontade política do anterior Governo da República do Partido Socialista foi lançado concurso público, em 28 de Julho de 2009, pelo Gabinete do ex-Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações para a instalação, gestão, exploração e manutenção de redes de comunicações electrónicas de alta velocidade (Redes de Nova Geração) na Região Autónoma dos Açores sabendo-se que as ilhas das Flores e do Corvo só poderiam ser contempladas com estas novas tecnologias caso também ficasse prevista a hipótese da extensão do actual anel de fibra óptica ao grupo ocidental.
O concorrente vencedor do concurso incluiu na sua proposta essa mesma extensão do cabo de fibra óptica. A adjudicação foi publicada em JO n.º2010/S 145-222968 no dia 29 de Julho de 2010. O contrato foi celebrado na ilha das Flores no passado dia 18 de Maio de 2011.
O anterior Governo da República do Partido Socialista garantiu o financiamento deste projecto no montante de 20 milhões de euros (12 milhões para as Redes de Nova Geração e 8 milhões para o anel de Fibra Óptica).
Por isso, ao contrário do que o PSD/Açores e a sua líder querem fazer crer, os factos indicam claramente que em 1996 o PSD/Açores pela mão de Berta Cabral usou dinheiros comunitários para pagar um projecto que deveria ter sido financiado pelo Governo da República como o foi agora, e, ainda assim pela mão de Berta Cabral, as ilhas do Corvo e das Flores ficaram, irresponsavelmente, excluídas desse processo.
Não se entendem, deste modo, as tentativas do PSD/Açores em querem assumir o sucesso de um projecto por que nunca lutou e pior que inviabilizou no passado.