O líder do Grupo Parlamentar do PS/Açores destacou, esta terça-feira, o esforço que o Governo Regional está a efectuar na racionalização do Serviço Regional de Saúde, através de medidas que têm benefícios para a Região e para os utentes.
“Esta estratégia de poupança e racionalização de recursos tem sido desenvolvida tanto pelo lado da receita, como da despesa, mas sem nunca fechar qualquer serviço ou diminuir o acesso dos açorianos ao Serviço Regional de Saúde”, garantiu Berto Messias.
Segundo disse, esta opção de manter e melhorar as acessibilidades aos cuidados de saúde demonstra que o Estado Social é uma prioridade do PS/Açores e do Governo Regional, numa altura em que, no continente e na Madeira, os utentes estão a perder direitos nesta área.
Para Messias, “quando temos na República um Governo profundamente liberal, mais troikista do que a troika, com uma concepção do Estado que põe em causa princípios básicos de um Estado verdadeiramente social em que ninguém deve ficar para trás por dificuldades financeiras, é fundamental que o PS/Açores se afirme como um referencial de defesa do Estado Social, e de garantia de acesso aos cuidados de saúde com qualidade, introduzindo as medidas que forem necessárias para mais e melhor racionalização e organização do sistema, combate ao desperdício e, sobretudo, qualidade dos serviços prestados aos utentes. Não há dúvida que a unidose se enquadra, também, nesta importante estratégia”.
O Presidente da bancada parlamentar socialista falava após ter recebido o Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, que solicitou uma audiência para abordar as questões relacionadas com a dispensa de medicamentos em unidose nos Açores.
“Recebemos com gosto o senhor Bastonário num encontro onde pudemos abordar a recente implementação da dispensa de medicamentos por unidose na Região. Julgo que é inquestionável o esforço que a Secretaria Regional da Saúde tem feito para promover uma maior racionalização no sistema de saúde”, disse Berto Messias.
O líder parlamentar socialista adiantou, também, que esta medida está permitir uma poupança para os utentes de valor significativo, tendo em conta que apenas adquirem os medicamentos nas doses que realmente necessitam para o seu tratamento, o que, por vezes, não acontece com as tradicionais embalagens.