O candidato do PS/Açores à Presidência do Governo Regional garantiu, este domingo, que a reforma do Poder Local representa uma matéria de “grande importância para a Autonomia”, porque a Região não deve abdicar das suas competências de decidir sobre a criação e extinção de autarquias locais.
Vasco Cordeiro falava na Ribeira Grande, onde participou - em conjunto com o Presidente do PS/Açores, Carlos César, e com o Secretário-Geral do PS, António José Seguro – num almoço com autarcas socialistas da Ilha de São Miguel.
Em declarações aos jornalistas, o candidato do PS/Açores às eleições de Outubro considerou que a reforma do Poder Local deve servir, ainda, para se fazer a pedagogia da Autonomia, na perspectiva de se tornar conhecidos os termos e as formas “como entendemos o Poder Local nos Açores e como esse Poder Local tem contribuído para o desenvolvimento da nossa Região”.
Vasco Cordeiro destacou, por outro lado, a presença do Secretário-Geral do PS neste encontro com os autarcas do PS/Açores, que, no âmbito da deslocação de três dias, “teve a disponibilidade e o todo o interesse em conhecer a posição dos autarcas socialistas açorianos em relação a esta matéria que toca a todas as populações”.
“Ainda recentemente tivemos a deslocação de um líder partidário nacional à nossa Região que não demostrou o interesse em perceber os anseios e as posições dos autarcas açorianos” sobre a reforma do Poder Local que o Governo do PSD quer implementar, destacou Vasco Cordeiro.
PS unido em torno de Vasco Cordeiro
Antes do encontro, António José Seguro garantiu que a sua deslocação à Região está a ser muito importante para que todos “Açorianos saibam que todo o Partido Socialista apoia esta candidatura de Vasco Cordeiro à Presidência do Governo Regional dos Açores”.
“É essencial que estejamos ao lado uns dos outros, porque este é um momento muito importante para a vida dos Açorianos e de todos os portugueses, porque as receitas que têm sido aplicadas para sairmos da crise estão complemente erradas”, alertou o líder socialista.
Segundo disse, o excesso de austeridade é parte do problema e é preciso que se encontrem “soluções que coloquem o emprego e o crescimento económico como prioridade para a consolidação das contas públicas”.
“Essa tem sido a minha batalha, há longos meses que venho a defender isso, porque o excesso de austeridade não é a cura, é, sim, a doença para a situação que neste momento existe”, concluiu António José Seguro.