A deputada do Grupo Parlamentar do PS/Açores, Catarina Moniz Furtado, destacou, esta terça-feira, “o enorme contraste existente na abertura do ano letivo nos Açores comparativamente à realidade nacional”.
Catarina Moniz Furtado referiu que, “ao contrário do que, infelizmente, aconteceu a nível nacional onde a abertura do ano escolar suscitou inúmeras críticas pela confusão e caos generalizado, na nossa Região o ano letivo iniciou-se com a tranquilidade e a normalidade desejada.” Para a deputada socialista, “este é o resultado de políticas educativas que, nos Açores, procuram promover a estabilidade e dar as condições necessárias para que, a comunidade escolar, possa desenvolver o seu trabalho com a estabilidade indispensável.”
A deputada socialista, que integra a Comissão Parlamentar dos Assuntos Sociais, realçou “o grande investimento que nos Açores tem vindo a ser realizado no setor educativo quer ao nível das infraestruturas quer ao nível da promoção da estabilidade profissional.” Catarina Moniz Furtado referiu, a propósito, que nas últimas duas semanas foram inauguradas sete escolas nos Açores, o que vem reforçar e aumentar a qualidade da oferta disponível no sistema de ensino público. A deputada socialista reiterou que a Região “tem um parque escolar de grande qualidade” e elogiou o trabalho desenvolvido por todos os profissionais do setor que considerou serem “parceiros indispensáveis para que nos Açores continuemos a trabalhar no sentido de garantir uma educação de excelência aos nossos jovens.”
A colocação de cerca de 700 professores contratados efetuada com a devida antecedência, quer na primeira quer na segunda fase, permitiu que, na Região, não houvesse falhas no arranque do ano quando, a nível nacional, continuam por contratar e colocar mais de sete mil professores. O número médio de alunos por turma foi outro dado destacado pela parlamentar socialista. “Enquanto nos Açores temos uma média de 20 alunos por turma, a nível nacional a turma padrão tem cerca de 30 alunos, havendo casos em que este número é largamente ultrapassado, com claro prejuízo quer para os alunos quer para os docentes que, por essa via, vêm reduzidas as hipóteses de conseguir uma colocação”, constatou.
A parlamentar considerou ainda subsistirem grandes desafios a ultrapassar e elegeu como prioridade a melhoria do desempenho dos resultados escolares. “A educação é o maior investimento que, como sociedade, podemos fazer. Não é uma tarefa exclusiva dos governos, mas sim um trabalho que nos deve comprometer a todos na medida em que, mais formação e mais qualificação, são premissas essenciais para o desenvolvimento social e para o crescimento económico”, assinalou.