“Tencionamos instituir na próxima legislatura um Complemento ao Abono de Família, até ao segundo escalão, que permita que todas as famílias, que se encontram num risco de pobreza extrema, possam receber um valor global anual de cerca de 1.200 euros”, assegurou esta quarta-feira o cabeça de lista do PS/Açores à Assembleia da República.
Francisco César, que falava à margem da visita à Casa do Povo da Maia e à Associação Novo Dia – instituição particular de solidariedade social que desenvolve atividade de apoio social com alojamento – reforçava assim a prioridade que as questões sociais, e nomeadamente o combate à pobreza, representa para os candidatos do PS/Açores, destacando, nesta matéria, duas medidas fundamentais.
“A primeira está relacionada com as crianças e jovens que, até aos 18 anos, podem estar num risco de pobreza extrema”, referiu o dirigente socialista para defender a necessidade de que essas crianças recebam um complemento ao abono de família.
Defendendo ser um apoio fundamental para as famílias que necessitam de melhores condições de vida e que, por essa via, garanta melhores perspetivas de futuro, Francisco César referiu que esse montante seria de “cerca de 70 euros por mês, no primeiro ano, em 2022, podendo chegar aos 100 euros, em 2023”.
Ainda nesta matéria, o socialista destacou igualmente o complemento de garantia para a infância, que mereceu, da parte dos deputados do PS/Açores à Assembleia da República um contínuo empenho, como sendo fundamental para todos aqueles que estão acima do risco de pobreza extrema.
“Esta é uma medida para todos aqueles que estão acima do segundo escalão de abono de família, que passam, agora, a ver garantido, através de prestação social ou de dedução de IRS, um valor total anual de 600 euros”, referiu.
Para Francisco César, esta é uma garantia dos Governos do Partido Socialista que, ao contrário de outras forças políticas cuja preocupação não está centrada exclusivamente na pobreza, “só o Partido Socialista é que coloca na agenda e dá como prioridade, já no próximo ano, o combate à pobreza e a ajuda às famílias que tem filhos”.