O projeto do Partido Socialista para a área laboral prevê o “aumento significativo” dos salários médios, depois do considerável crescimento do salário mínimo nos últimos anos, de forma a atingir a média europeia do fator trabalho na distribuição da riqueza produzida.
Esse trajeto já teve início nos últimos seis anos, em que “a proporção do valor dos salários no total da produção de riqueza nacional subiu 17% pontos percentuais”, lembrou Sérgio Ávila, candidato do Partido Socialista às eleições legislativas do próximo domingo, que reuniu esta terça-feira com o Sindicato da Indústria Transformadora, Alimentação Comércio e Escritórios, Hotelaria e Turismo dos Açores., para apresentação das propostas socialistas.
“É este o desafio que agora se coloca ao nosso país e à nossa região: repercutir na classe média os aumentos que já se verificaram no salário mínimo”, sublinhou Sérgio Ávila.
O candidato do PS referiu também um segundo “aspeto essencial” das opções do PS: “foi com os Governos do Partido Socialista que repusemos os cortes salariais e outros direitos dos funcionários públicos”, incluindo a retoma da valorização e progressão nas carreiras.
“Nos Açores temos um histórico nesta matéria”, lembrou Sérgio Ávila: “foi com os Governos do Partido Socialista que anulamos”, nos salários até dois mil euros, “os cortes salariais impostos pela coligação PSD/CDS-PP ao resto do país”.
A conciliação da vida pessoal, familiar e profissional é outro “grande desafio” e, neste contexto, o PS propõe, “em concertação estratégica”, o reforço do teletrabalho, “uma nova realidade que demonstrou ser viável e eficaz”, e, por outro lado, “permitir a organização do trabalho em quatro dias por semana, bem como “assegurar que o tempo de trabalho seja ajustado ao percurso laboral e varie em função da idade dos trabalhadores”.
Todas estas medidas são “desafios de modernidade que importa vencer”, defendeu Sérgio Ávila.