Sérgio Ávila questionou, esta quinta-feira, o Ministro António Costa Silva quanto ao papel dos Açores no âmbito da economia do mar, destacando, na sua intervenção, a posição geoestratégica da Região, as suas infraestruturas existentes bem como a valorização do arquipélago para o futuro.
O deputado socialista, eleito pelos Açores à Assembleia da República, falava na audição ao Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, no âmbito da apreciação, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2022.
Na ocasião, e considerando ser a economia do mar “um vetor fundamental da estratégia de desenvolvimento do nosso país”, o parlamentar referiu a importância dos Açores que “pela sua localização geográfica, por um lado, mas também, e, essencialmente, pela Zona Económica Exclusiva que enquadra, é sem dúvida um potencial fundamental para o desenvolvimento desta estratégia”.
A este propósito, e relembrando que o responsável pela tutela tem defendido, por um lado, a valorização da Região, e, por outro, a valorização da economia do Mar, Sérgio Ávila salientou que a compatibilização destas duas vertentes na definição da estratégia a concretizar, identificando quais os potenciais, medidas e ações concretas que desenvolvam esse potencial “é um elemento estruturante da estratégia de desenvolvimento do nosso país”.
“E esse é, sem dúvida, um elemento estruturante desta estratégia de desenvolvimento, não só nas componentes de infraestruturação, aproveitamento e rentabilidade das infraestruturas existentes, como é exemplo o Porto da Praia da Vitória, com potencial de desenvolvimento e de crescimento, mas também para ser um verdadeiro laboratório de desenvolvimento daquilo que é o potencial associado às novas facetas da economia do mar”, considerou o socialista.
Nesse sentido, e dirigindo-se diretamente ao Ministro António Costa Silva, Sérgio Ávila questionou de que forma o responsável pela tutela “enquadra, valoriza e potencia, no âmbito da economia do mar, os Açores em todo o seu potencial, quer geoestratégico, quer de infraestruturas existentes”, perguntando, ainda, quanto à valorização do arquipélago para o futuro.