Opinião

E continua a descer

A taxa de desemprego nos Açores continua a descer. Todos os esforços que têm sido feitos pelos açorianos continuam a obter resultados positivos, em perfeito acompanhamento das políticas de combate ao desemprego implementadas pelo Governo Regional. De acordo com os últimos números revelados pelo INE, verifica-se que a taxa de desemprego nos Açores, no segundo trimestre de 2015, é de 11,3%, tendo diminuído 4,7 pontos percentuais face ao trimestre homólogo e 3,6 % face ao trimestre anterior. Continuamos a ser das regiões do país que melhor se comporta no combate ao desemprego. E esse combate tem-se feito com um conjunto de iniciativas governamentais que fazem com que hoje a taxa de desemprego na nossa Região tenha ficado abaixo da média nacional, que se apresenta nos 11,9%. Negar que se tem feito um bom trabalho a nível de políticas públicas de emprego e disfarçar os bons resultados com advertências é não ter em conta que, se hoje continuamos a melhorar, é porque o Governo Regional tem estado ao lado dos açorianos e que estes têm correspondido de forma admirável aos desafios que lhes impuseram as políticas de austeridade emanadas do Governo da República que também aqui se fizeram sentir de forma bastante notória. Se tivermos em conta os resultados obtidos no segundo trimestre de 2014, os Açores, com uma redução de 4,7% na taxa de desemprego, são a região do país com maior diminuição a esse nível. E se falarmos em termos trimestrais, só o Algarve teve melhor desempenho que os Açores, sendo aquela Região naturalmente impulsionada pelo crescimento sazonal do turismo. Neste trimestre, e em termos homólogos, temos mais 5862 trabalhadores nos Açores. Boas notícias para muitas famílias açorianas. Trimestralmente verificou-se um crescimento de 3,3%, commais 3490 postos de trabalho, após uma variação positiva de 1,0% no trimestre anterior. Há seis trimestres consecutivos que se verifica criação de emprego homólogo na Região e há cinco trimestres consecutivos que essa criação de emprego é simultaneamente trimestral e homóloga. Esta taxa de crescimento trimestral de 3,3 pontos percentuais é representativa do maior ritmo de criação de emprego desde o segundo trimestre de 1998, a maior criação de emprego dos últimos 17 anos. A taxa de desemprego baixou, mesmo com um aumento homólogo da população ativa, tal sendo unicamente possível pelo significativo aumento da população empregada. Com esta panóplia de resultados visivelmente positivos, é incompreensível que muitos se ocupem a falar de outra coisa que não seja o bom trabalho que tem vindo a ser desenvolvido e que continuem a preencher os seus propósitos egoísticos do escárnio e maldizer, da crítica vã de qualquer conteúdo. Passam o tempo a falar de ninharias que evocam a vida pessoal dos seus opositores políticos ou de pormenores mesquinhos de falhas nesta ou naquela campanha eleitoral, como se isso contribuísse em alguma coisa para a construção de boas políticas públicas, que tenham reais e positivos efeitos na vida dos açorianos. Mas viva à liberdade de expressão, ela que permite aos açorianos perceber, por um lado, quem realmente trabalha por eles e, por outro, quem só gosta de perder tempo com intrigas de vão de escada. Para uns, é claramente a sillyseason. Para outros, não há tempo para mãos nos bolsos e é sempre hora de trabalhar. A esses, os que contribuíram para a descida contínua do desemprego na Região, aos açorianos e ao Governo Regional, o meu bem-haja. Aos outros, pomada anti-inflamatória para dores nas articulações.