Opinião

Açores sempre melhores

As mudanças operadas nos Açores, felizmente, alastram-se a vários estudos e indicadores. Pela primeira vez, o Serviço Regional de Estatística revelou um Índice Compósito de Desenvolvimento Intra Regional (ICDIR-Açores) relativo aos últimos 30 anos, entre 1980 e 2010. A conclusão final da leitura dos dados apurados é clara: a Região ficou globalmente mais coesa desde 1980. Hoje, pode afirmar-se que as nove ilhas aproximaram-se do desenvolvimento médio regional. Para o maior partido da oposição, sempre esforçado por salientar as “cavas dos indicadores convenientes,” este é mais um índice que agora mede e posiciona positivamente as nove ilhas, nas dimensões económica, social e ambiental. As promessas e vertigens do maior partido da oposição voltam a esbarrar com uma realidade que o tempo e o veredito popular têm ajudado a confundi-lo. A voz do povo pode não ser eloquente mas é sincera. Enquanto luzir a esperança fundada num futuro melhor, os açorianos não se deixam abater pelas contrariedades do quotidiano. A evolução positiva que os governos do PS/Açores souberam concretizar, contrasta com os discursos lutuosos e misérrimos reveladores das tormentas, dos azedumes políticos, da ausência de propostas ou soluções inovadoras e credíveis para as questões açorianas. Os últimos 4 anos revelaram, de novo, a preparação e a têmpera da governação do PS/Açores para enfrentar um período económico difícil, acudindo às questões sociais e trilhando percursos e trajetos de ânimo nas janelas do desenvolvimento. Na verdade, enquanto no país a cegueira neoliberal e desumana reinava, nos Açores o Governo e o PS/Açores mostraram uma postura combativa ao desemprego e à pobreza. Ninguém viu nos Açores incentivar à emigração como aconteceu com Coelho. Ninguém viu nos Açores tratar os idosos por”peste grisalha” como fez um deputado do PSD no Jornal I. Bastariam este dois maus exemplos, secundados por muitos outros de insensibilidade social, para verificar que o governo do PS/Açores assumiu a sua história de partido das pessoas a favor da economia e não um partido da economia contra as pessoas. É por isso também que os Açores foram e continuarão sempre melhores. Mais: Presença de Vasco Cordeiro em Bruxelas para defender os Açores nos critérios de distribuição de fundos comunitários após 2020. Menos: A vã tentativa de Freitas para instrumentalizar a greve dos estivadores.