Sim, tu! Aluno, Professor, Pais e Comunidade em geral. Já vos felicitaram pelo vosso
empenho este ano lectivo. Pela vossa dedicação, perseverança e entrega por uma causa de
futuro: A vossa educação a bem do nosso crescimento sustentável?
A análise política e educativa que faço é simples: Estamos a melhorar! Esta é uma realidade que requer de todos uma determinação para continuar.
Nos exames do ensino secundário, comparativamente com o ano passado no conjunto das
20 disciplinas sujeitas a exame a média registou uma subida em 12 casos, em 60%, e uma descida em oito casos, ou seja em 40%”. No ano de 2016, a média positiva foi em cinco disciplinas, e em 2017, a média positiva foi do dobro das disciplinas, ou seja, 10.
No fim do ensino básico, 9o ano, ensino regular – percurso escolar, que salvo exceções
(que existem) deveriam todos os alunos percorrer adaptado às suas capacidades, e neste
sentido já se caminha, o exemplo das turmas de ninho ou o projeto Fénix (apenas dois exemplos) – na disciplina de Português a média foi de 52,6% e na de Matemática foi de 44,57%, o que significa uma subida de 1,08% e 7,15%, respetivamente, face à média obtida no ano anterior.
Tu (vocês) melhoraste o teu desempenho. O sistema educativo regional melhorou os resultados!
Perante o silêncio dos cronistas da desgraça ou das notas de imprensa dos partidos da oposição afirmando “orgulhosamente” que somos o pior dos piores, é bom saber que estamos, na esmagadora maioria, com o sentindo e o sentimento do caminho positivo.
Os professores são, na esmagadora maioria, os mesmos. Os programas não sofreram alterações substanciais – mas deviam. Os alunos são outros. Serão sempre outros. Todos os anos.
Mas o que realça a diferença é a metodologia.
A inovação pedagógica em sala de aula. O modelo organizativo da escola. O PROSucesso veio chamar atenção a esta necessidade que já estava, em grande parte, nas mãos da autonomia pedagógica da escola. O que transformou?
A oportunidade aos que ficavam para trás, mais recursos e os professores que tomaram a coragem de em si acreditarem e nos seus alunos, pela firme certeza de que todos os alunos apreendem.
Sim, o investimento nos recursos humanos do sistema educativo é elevado. São cerca de
200 M€ anuais, mais do que para os recursos humanos da restante função pública. É um investimento. No século XXI, e nos seguintes, que profissão existirá sem educação?
Há mudanças!
Se importa mais mudança, mais transformação, mais acreditar, mais progressismo no
ensino? Sim! Mas tal só é possível porque chegamos a este ponto. O ponto de vos congratular
pelos resultados obtidos que vos (nos) orgulham. Boas férias!