Aceitei sem qualquer hesitação o honroso convide do Diretor do Açoriano Oriental para voltar a colaborar com um jornal que há muito considero como “meu”.
Fui incentivado desde miúdo, em meados dos anos de 1970, pelo meu Pai, a ler e a acompanhar a atualidade noticiosa da nossa Região através dos jornais publicados em São Miguel, com destaque para o Açoriano Oriental. Na minha casa sempre contamos com vários jornais e sempre me inculcaram a importância de ler, de ter uma opinião e de lutar por ela.
Muitos anos mais tarde, em 2001, tive a oportunidade de ser convidado para colaborar com o Açoriano. Foi a primeira relação regular e duradoura que mantive com um título da imprensa escrita regional. Adorei.
Não escondo de ninguém o entusiasmo que sinto em voltar a ter uma coluna de opinião semanal no Açoriano Oriental. Para mim é um grande orgulho voltar a fazer parte da história de um jornal com quase 185 anos de vida – o Açoriano foi fundado em 1835, na sequência da primeira Lei de Liberdade de Imprensa do nosso País. Nas últimas 18 décadas nada de importante para os Açores deixou de ser noticiado e debatido nas páginas do Açoriano Oriental, certamente uma das razões para a persistência e para a longevidade do Jornal.
Desta vez a minha colaboração será semanal às segundas-feiras e com direito a título. Designei a minha coluna por “Linha de Horizonte”. Os horizontes sempre me fascinaram, vejo-os como metas a atingir e como limites a superar.
Semanalmente procurarei, aqui neste espaço, contribuir para alargar o horizonte da opinião dos leitores. Apresentarei os meus pontos de vista de uma forma sintética e direta. Escreverei maioritariamente sobre temas políticos, mas prometo faze-lo de uma forma leal e estimulante para os leitores. Espero que apreciem.