Esta semana gravo esta crónica em São Jorge. Foi a ilha escolhida pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista para a realização das Jornadas neste mês de fevereiro. Se em outros meses outras ilhas foram, nos próximos outras ilhas serão. Faz parte. São momentos deveras importantes. São momentos de excelência quer na ligação entre os deputados eleitos e a sociedade civil e suas organizações, quer no aprofundamento das relações entre os deputados e os eleitos do poder local. São momentos que se revestem de grande importância porque juntam deputados de todas as ilhas permitindo conhecer e acompanhar a realidade de outra ilha que não a de sua residência. São momentos como estes que nos engrandece enquanto Região, que fortalece a coesão e que, no fundo, proporcionando uma ligação direta entre eleito e eleitor, dignificam a democracia. É assim que deve ser (não só nestes momentos, é certo, mas também). Conhecer diretamente os anseios das populações torna-nos melhores decisores, torna-nos mais capazes para tomar as decisões acertadas para um fortuito desenvolvimento da nossa Região. É assim que deve ser e é assim que felizmente tem sido. O caminho que os Açores têm percorrido em vista ao desenvolvimento harmónico das nossas nove ilhas não tem sido fácil. Tem sido um percurso que, com responsabilidade, tem levado todo o tempo necessário para que a cabeça, o tronco e os membros encaixem e não sejam antagónicos. Agora, uma coisa é certa: tem sido um trabalho com resultados notáveis em todas as nossas ilhas. O trabalho realizado pelas várias entidades governativas regionais tem permitido que em todas as ilhas as oportunidades de crescimento e de desenvolvimento sejam uma realidade ao serviço das populações e das empresas. Não significando isso que todas as ilhas tenham o mesmo e igual, mas sim que cada ilha possa potenciar aquilo que de melhor tenha. Poder constatar isso orgulha-me não só como micaelense, mas sobretudo enquanto açoriano.