Entre o desprezo marialva pelo “bicho” e a histeria pregadora das beatas do “nojo médico” – sempre houve um caminho de lucidez preocupada e responsabilidade social. Em nome da saúde; duma economia que não destrua e agrave a vida dos do costume; atento às liberdades e vigilante às exceções; distinguindo receio saudável do pânico primário. Todas as epidemias são fiel espelho de vícios e virtudes: por isso alguns berraram por encerramento total, de separatismo “purificador”, quiçá com auto-de-fé e cortejo da “casa dos 24”; e são os mesmos que querem agora aviões fretados para trazer meninos. Já amanhã vão lamentar o “afundanço” do Turismo; como se há poucas semanas não tivessem declamado, em tom de tragédia bufa, que a vida de qualquer açoriano valia mais do que toda a economia!
Alguma oposição continua presa à realidade virtual: apenas mudou de plataforma. Altifalante das corporações, promete tudo a todos os “nichos de mercado”, com o dinheiro público que sempre quis mais privado… É que agora quem não tem cão, passeia com gato!