De Platão (idealismo), o conhecimento vem da ideia inata que transportamos. Seguem-no St. Agostinho, Descartes, idealistas alemães e a Gestalt, na visão “endógena”, o sujeito, individual é inquiridor. De Aristóteles (empirismo), o conhecimento vem do mundo exterior com a experiência. A Escolástica, Tomás d’Aquino e empiristas ingleses são “exógenos”, o objeto é organizador. Na dialética “enxógena”, o conhecimento vem do mundo exterior pela experiência que muda o inato. Por isso, ideias e práxis interagem.
A última pandemia foi há 102 anos. A Constituição não previu a complexidade atual. A Autonomia é vida e saúde que, coletivamente, postergam articulados sem consensos constitucionais. No limite, emergem íntimos individuais e coletivos. O Governo dos Açores sempre defendeu, e bem, o coletivo. Vidas salvas depreciam deleites ocos com contrariedades processuais efémeras e pírricas, que a História ignora. Resilientes há mais de 500 anos, serenidade e determinação reforçam a Autonomia e o Governo, que alia a ideia do bem comum à sua práxis.