Evoluímos anos ao nível digital nestes meses de pandemia. O confinamento forçou a desenvolvermos novas abordagens na sociedade e economia que dependiam essencialmente do digital. Da educação à saúde, dos serviços públicos à cultura. Não podemos recuar nos progressos feitos e devemos aplicar as lições aprendidas nesta matéria e que devem nortear os próximos investimentos públicos e privados, desde logo como resposta ao despovoamento e para uma qualidade de vida potenciada com o teletrabalho em qualquer local do arquipélago e mais qualificação do nosso maior valor, o capital humano. Importa uma agenda de transição digital e de potenciação da sociedade e economia digital. A economia tem que ter a capacidade de recorrer ao digital, como um meio natural e para criar valor. A sociedade tem de recorrer ao digital como instrumento de capacitação e não o de ser, maioritariamente, utilizada. A aprendizagem digital nos nativos e imigrantes digitais é essencial. A economia digital deve ser potenciada como um valor exponencial para o crescimento económico, proteção e continuidade da economia e sociedade em tempos de catástrofes.