Neste “novo normal” em que todos vivemos, é urgente dar resposta a novos e a velhos problemas. Depois da crise sistémica dos mercados financeiros que penalizou severamente empresas e famílias, veio a pandemia abalar de modo transversal o nosso modo de vida. Se, no primeiro caso, a UE falhou na receita a aplicar, no segundo há, ainda, esperança de que se tenha aprendido com os erros do passado. O Plano de Recuperação e Resiliência pode ser para muitos apenas mais um símbolo do jargão eurocrata. Mas, na verdade, representa uma verdadeira oportunidade de transformação que cumpre não desperdiçar. Nos Açores, é curioso que o atual Governo não tenha alterado uma vírgula às opções de investimento definidas pelo anterior. É o reconhecimento, ainda que tácito, da visão estratégica que norteava a ação política do governo socialista. Hoje, dia em que reúnem os dois governos, de cá e de lá, é essencial zelar pelo cumprimento dos compromissos assumidos e, por exemplo, materializar o acordo que o Governo Regional do PS estabeleceu quanto ao financiamento da Universidade dos Açores. Sem tibiezas ou complexos.