No dia 27 de Novembro de 2009, o Conselho de Ministros da U.E., declarou oficialmente 2011, Ano Europeu das Actividades Voluntárias que Promovam uma Cidadania Activa.
Ser voluntário é algo que, cada vez mais, contribui para o engrandecimento de qualquer ser humano. Embora este seja um ano de particular reconhecimento da importância da actividade, ser voluntário é importante todos os dias de todos os anos.
O que seria dos clubes, filarmónicas, grupos folclóricos e etnográficos, comissões das igrejas, associações ambientais, grupos corais, casas do povo, caritas, cruz vermelha entre outras muitas instituições, senão houvesse voluntariado? Muito provavelmente não existiriam e a existir, não seriam como os conhecemos. São esses grupos de pessoas, os voluntários, que continuam a perpetuar no tempo as instituições, abdicando do seu tempo disponível e útil, para fazerem algo pela comunidade.
A evolução da nossa sociedade tem passado, muitas vezes e infelizmente, pela adopção de valores pouco compatíveis com a reserva de tempo para o convívio familiar, sendo as instituições sociais, culturais e desportivas, geridas na sua maioria por voluntários, capazes de ocupar em salutares actividades dos nossos filhos, peças fundamentais para a minimização dos significativos impactes sociais por esta via gerados.
É também importante sublinhar a importância que tem o voluntariado na gestão económica das organizações, na medida em que, para além dos participantes realizarem um conjunto de actividades sem qualquer proveito ou contrapartida financeira, desonerando os planos de actividades, realizam-na, em regra, com elevados índices de carinho, boa atitude e brio.
Com frequência, os convites formulados para ingresso nas direcções das mais diversas instituições são avaliados com negativismo, na medida em que, normalmente, todos aqueles que abraçam a causa estão sujeitos à crítica pública, por vezes, convenhamos, pouco justa e fundamentada. Como me diziam há dias, “…entram cheios de amigos e … saem com menos amigos!”. Nestes termos, é difícil promover a actividade voluntária, pois nenhum cidadão, por princípio, procura o conflito gratuito.
Cada um de nós pode ser voluntário, não necessitando de pertencer a nenhuma instituição. Tudo passa por estarmos predispostos para a participação cívica, estar abertos para fazermos o bem, por nós e pelos outros, sempre de consciência tranquila.
Eu sou claramente a favor do voluntariado, reconheço e respeito todos os que o fazem. A esses … OBRIGADO.