Opinião

O Despertar da Força

À data de tomada de posse do atual Governo Regional, em Novembro de 2012, a taxa de desemprego era de 16,2%. Um valor muito alto mas plenamente justificado por uma circunstância de crise profunda e pela ausência de soluções políticas nacionais e europeias. Após a tomada de posse, o Governo do PS estabeleceu como prioridades o crescimento económico e o combate ao desemprego. Com grande rapidez apresentou a Agenda Açoriana para o Emprego e Competitividade. Uma Agenda que carecia de tempo para produzir os seus efeitos em pleno. Alheios a todos estes condicionalismos, os partidos da oposição iniciaram uma campanha demolidora contra o Governo Regional. O Governo do PS passou a ser responsável por todos os problemas da nossa economia. A oposição não compreendeu que os indicadores poderiam degradar-se antes de assinalar melhorias. No início de 2014 a taxa de desemprego na Região atingiu 18%. O tom das críticas da oposição e da responsabilização do Governo subiu ainda mais. O Governo passou a ser culpado até por fatores totalmente fora do seu controlo. No final de 2015 a taxa de desemprego na Região atingiu os 12,1%, depois de vários trimestres de descida consistente. Números recentes dão nota do crescimento do PIB dos Açores em 2014 e do percurso de convergência da Região com o País e com a União Europeia. O Rendimento Disponível das Famílias cresceu e superou a média nacional. Notícias da última semana apontam os aeroportos dos Açores como os que mais cresceram em passageiros em 2015. Paralelamente, a nossa Região foi a que mais cresceu em número de dormidas na Hotelaria. Os partidos da oposição nos Açores vivem reféns das críticas muito circunstanciadas que fizeram. Se no passado todos os males eram responsabilidade do Governo agora os bons resultados são mérito de quem? A oposição não responde, está aprisionada num labirinto sem saída. Nos Açores não faltam desafios a serem vencidos. Porém, hoje é inegável que estamos a assistir ao despertar da força da economia dos Açores, fruto do esforço do setor privado mas também das políticas acertadas tomadas pelo Governo Regional.