O turismo é cada vez mais uma indústria importante para muitos países dos quatro cantos do mundo que, acossados pela enorme concorrência, investem milhões na promoção dos seus destinos.
Os Açores começam também a despertar para o turismo, depois de um longo percurso de construção e requalificação de unidades hoteleiras, na promoção do destino e outras ações importantes, para qualificar a oferta, como o apoio a empresas de animação turística, requalificação da rede de trilhos e formação, de modo a chegarmos até aqui, mais capacitados para receber os que procuram estas ilhas para fazer as suas férias.
O arquipélago tem realidades distintas, com aptidões também distintas, o que faz destas nove ilhas um destino diferente e seguro, características muito apreciadas nos tempos que correm.
A opção pelo turismo de natureza foi uma boa política e a sua prática tem dado resultados, especialmente quando, na hora da escolha, o destino é comparado com outros.
Ao ouvir as entidades que, de uma maneira ou de outra, estão ligadas ao turismo, nota-se um otimismo prudente sobre o futuro desta importante industria nos Açores.
Na região, de janeiro a maio, quando comparado com o ano anterior, as dormidas cresceram 36%.
A Terceira (+136%), Santa Maria (35%), Graciosa (+34%), S. Miguel (+26%), Pico (+15%) e Faial, (+13%) apresentaram crescimentos positivos, enquanto as Flores (-11%), Corvo (-9%) e S. Jorge (-3%), registaram uma redução nas dormidas, nos primeiros cinco meses do ano, comparados com ano 2015.
Muito embora tenha havido sinais de uma retoma antes das Low Cost, não há qualquer dúvida que a liberalização de duas gateways teve um grande impacto neste crescimento.
Relativamente aos mercados emissores, nota-se um progressivo destaque dos residentes no estrangeiro, nomeadamente Alemanha e EUA.
Agora que os Açores estão na moda é preciso aproveitar todas as sinergias para resolver os problemas que ainda existem e consolidar este destino que se quer ambientalmente equilibrado e sustentável.
Esta é uma tarefa de todos.