Os últimos indicadores divulgados pelo INE relativos ao Turismo nos Açores confirmam que 2016 será um ano de recordes absolutos neste setor da economia Regional.
No primeiro semestre deste ano, os Açores foram a região do País que mais cresceu (30%) em termos de dormidas face ao mesmo período de 2015.
Outros dois indicadores importantes na avaliação da rentabilidade do setor turístico regional são os proveitos totais e os proveitos resultantes apenas da hotelaria. No mesmo período de Janeiro a Junho o setor cresceu cerca de 35% em cada um desses indicadores.
Finalmente no que diz respeito ao rendimento médio por quarto disponível, os Açores atingiram no mês de Junho um valor recorde de 44,1 euros, já muito próximo da média nacional de 49,9 euros.
Estes números significam que os Açores estão a receber mais turistas, a vender mais estadias a preços superiores e a atingir níveis mais elevados na rentabilidade das unidades hoteleiras.
O sucesso que os Açores atravessam deve-se a muitos fatores. A Região soube semear para agora poder colher. Os Açores desenvolveram ao longo de muitos anos políticas públicas para o setor que foram concertadas com os empresários privados em todos os domínios do setor turístico. Promoção externa, investimento em hotéis, animação, serviços e, claro, nos transportes. O atual Governo Regional revolucionou os transportes aéreos com a aposta decisiva na SATA e na abertura às companhias Low-cost.
O nosso percurso de sucesso no turismo é impressionante mas não acaba aqui. Atualmente só as grandes regiões turísticas portuguesas estão à nossa frente: Algarve, Lisboa e Madeira.
Os Açores têm todas as condições para serem um destino turístico de referência mundial, gerando riqueza e milhares de empregos pelas nossas nove ilhas.
O passo seguinte é decisivo. Nos momentos de euforia é necessário serenidade e lucidez. É prioritário continuar o que está a ser bem feito mas é cada vez mais evidente que ao nível qualitativo alguns serviços prestados nos Açores estão aquém do que se exige. Este é um desafio que não pode ser ignorado e que tem de mobilizar todos os agentes do setor turístico regional.