Opinião

PDL às escuras

É inusitado que a maior cidade do arquipélago conte com várias artérias deficientemente iluminadas como são exemplo, entre outras, as ruas de Lisboa, Machado dos Santos, Mercadores, etc. Esta circunstância inaceitável contribui, também, para gerar um sentimento de insegurança em moradores e visitantes. Não deixa, igualmente, de gerar perplexidade que, eleição após eleição, se repita o cenário, percecionado pela maioria das pessoas, do arranque de obras-para-eleitor-ver quando, no resto do mandato, pouco se avançou ou concretizou. A gestão do calendário das obras públicas obedecer ao critério do calendário eleitoral, para além de não convencer ninguém, é indicador de como alguma classe política ainda vê a sua relação com o eleitor: uma espécie de interposição de trocas e favorzinhos convenientemente projetados no ciclo eleitoral, em detrimento do cumprimento de um projeto de desenvolvimento social devidamente sindicável.  Para além de carenciada de uma nova ambição e de uma nova vida, Ponta Delgada ainda necessita de cumprir com os chamados “mínimos olímpicos”